domingo, novembro 12, 2006

De mãos dadas


Cansado de uma vidinha qualquer eu quis me procurar,
Achar meu paradeiro na esquina e me reencontrar,
Se ao menos os outros soubessem que aquela festa havia acabado,
Iriam pra suas malditas camas, com um orgulho debaixo dos braços e descansar.

Eu, com olhos cansados, já não aguentava mais me cercar de mentiras,
Acabei me suprindo do meu ego inventado,
Sai de lá com umas contas velhas pra pagar,
atrás do ego real que tinha esquecido sem nem lembrar do lugar.

Nem lágrima, nem dor, nem cor,
Eu não levantei pra ver o dia amanhecer,
Nem senti pena daqueles que me entreguei,
Era tudo um teatro de piso falso que por fim desmanchei.

Cairam as máscaras e aí me entendi,
Caíram os desejos, então refleti,
eu, numa vida perdida,
E me achei nos braços de quem ensina a amar.

Luke.

7 comentários:

Fells disse...

É a sintese da vontade q a genettem de afogar certas pessoas, deixar certas casas e foder com certas situações

Anônimo disse...

nossa lindo de mais seu texto amigo
arrepiei todinho aqui
fico realmente uma coisa digna de um lord
tah me lembrando bastante umas coisas de Almodovar, essa coisa de amor com um misto de sujo e de nostalgia
teve total habilidade pra lidar com a forma que quis escrever
beijao gato

Sara disse...

"Acabei me suprindo do meu ego inventado", solitário não?!

Anônimo disse...

mais um poema doido da marcela.

Anônimo disse...

bom pra você, bom pra mim.

Anônimo disse...

simplesmente ... lindo !
adorei !

Anônimo disse...

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